Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(8): 381-390, Aug. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-796933

ABSTRACT

Abstract Objective The aims of the study were to evaluate, after pregnancy, the glycemic status of women with history of gestational diabetes mellitus (GDM) and to identify clinical variables associated with the development of type 2 diabetes mellitus (T2DM), impaired fasting glucose (IFG), and impaired glucose tolerance (IGT). Methods Retrospective cohort of 279 women with GDM who were reevaluated with an oral glucose tolerance test (OGTT) after pregnancy. Characteristics of the index pregnancy were analyzed as risk factors for the future development of prediabetes (IFG or IGT), and T2DM. Results: T2DM was diagnosed in 34 (12.2%) patients, IFG in 58 (20.8%), and IGT in 35 (12.5%). Women with postpartum T2DM showed more frequently a family history of T2DM, higher pre-pregnancy body mass index (BMI), lower gestational age, higher fasting and 2-hour plasma glucose levels on the OGTT at the diagnosis of GDM, higher levels of hemoglobin A1c, and a more frequent insulin requirement during pregnancy. Paternal history of T2DM (odds ratio [OR] =5.67; 95% confidence interval [95%CI] =1.64-19.59; p =0.006), first trimester fasting glucose value (OR =1.07; 95%CI =1.03-1.11; p =0.001), and insulin treatment during pregnancy (OR =15.92; 95%CI =5.54-45.71; p < 0.001) were significant independent risk factors for the development of T2DM. Conclusion A high rate of abnormal glucose tolerance was found in women with previous GDM. Family history of T2DM, higher pre-pregnancy BMI, early onset of GDM, higher glucose levels, and insulin requirement during pregnancy were important risk factors for the early identification of women at high risk of developing T2DM. These findings may be useful for developing preventive strategies.


Objetivo Os objetivos do estudo foram avaliar o estado glicêmico de mulheres com história de diabetes mellitus gestacional (DMG) após o parto e identificar fatores associados ao desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 (DM2), glicemia de jejum alterada (GJA) e tolerância diminuída à glicose (TDG). Métodos Coorte retrospectiva de 279 mulheres com DMG reavaliadas com um teste oral de tolerância à glicose (TOTG) após a gestação. Foram analisados fatores prognósticos da gestação índice e fatores de risco para o futuro desenvolvimento de pré-diabetes (GJA ou TDG) e DM2. Resultados: Diagnosticou-se DM2 em 34 pacientes (12,2%), GJA em 58 (20,8%) e TDG em 35 (12,5%). Mulheres que evoluíram para DM2 apresentaram maior frequência de história familiar de DM2, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional mais elevado, menor idade gestacional, níveis superiores de glicemia de jejum e 2 horas após glicose no TOTG ao diagnóstico do DMG, hemoglobina glicada mais elevada, e uso mais frequente de insulina na gestação. História paterna de DM2 (odds ratio [OR] = 5,67; intervalo de confiança de 95% [IC95%] = 1,64-19,59; p = 0,006), glicemia de jejum do primeiro trimestre (OR = 1,07; IC95% = 1,03-1,11; p = 0,001) e o uso de insulina na gestação (OR = 15,92; IC95% = 5,54-45,71; p < 0,001) foram fatores de risco independentes para o desenvolvimento de DM2. Conclusão Houve elevada incidência de alterações no metabolismo da glicose em mulheres com DMG prévio. História familiar de DM2, IMC pré-gestacional elevado, DMG diagnosticado mais precocemente na gestação, com glicemias mais elevadas e necessidade de insulina, foram importantes fatores de risco associados à identificação precoce de mulheres com alto risco de desenvolvimento de DM2. Este conhecimento pode ser útil para o desenvolvimento de estratégias de prevenção.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Diabetes Mellitus, Type 2/blood , Diabetes, Gestational/blood , Glucose Intolerance/blood , Postpartum Period/blood , Cohort Studies , Disease Progression , Glucose Tolerance Test , Retrospective Studies , Risk Factors
2.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 59(1): 29-33, 02/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-746447

ABSTRACT

Objective To investigate the association of the rs10885122G>T polymorphism in the ADRA2A gene in a Euro-Brazilian sample of healthy (controls) and type 2 diabetic (T2D) subjects. Subjects and methods We used fluorescent probes (TaqMan) to genotype 241 subjects, that is, 121 healthy and 120 T2D subjects, who were classified based on the Brazilian Diabetes Association (2013) and American Diabetes Association (2014) criteria. Results The genotype and allele frequencies showed no significant (P > 0.05) difference between the two studied groups. The minor allele (T) frequencies (95%CI) for rs10885122 were 19% (14-24%) and 20% (15-26%) for healthy and T2D groups, respectively. Carriers of the T allele (genotypes GT+TT) were significantly associated (P = 0.016) with approximately a 7-kg body weight reduction compared with the genotype GG, which was only found in the T2D group. Conclusion The rs10885122G>T polymorphism of the ADRA2A gene was not associated with T2D in Euro-Brazilians, and carriers of the T allele had lower body weight in the presence of T2D. Arch Endocrinol Metab. 2015;59(1):29-33 .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , /genetics , White People/genetics , Polymorphism, Genetic , /genetics , Brazil , Case-Control Studies , White People/ethnology , Genetic Association Studies , Genotype , Gene Frequency/genetics
4.
J. bras. patol. med. lab ; 49(2): 97-108, Apr. 2013. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-678237

ABSTRACT

Chronic hyperglycemia, which is present in all types of diabetes, increases the formation of advanced glycation end-products (AGEs). The interaction of AGEs with receptor of advanced glycation end-products (RAGE) initiates a cascade of pro-inflammatory and pro-coagulant processes that result in oxidative stress, stimulating the formation and accumulation of more AGE molecules. This cyclic process, denominated metabolic memory, may explain the persistency of diabetic vascular complications in patients with satisfactory glycemic control. The RAGE found in several cell membranes is also present in soluble isoforms (esRAGE and cRAGE), which are generated by alternative deoxyribonucleic acid splicing or by proteolytic cleavage. This review focuses on new research into these mediators as potential biomarkers for vascular complications in diabetes.


A hiperglicemia crônica, presente em todas as formas de diabetes, favorece a formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs). A interação de AGEs com o receptor de produtos finais glicosilados (RAGE) inicia uma cascata de processos pró-inflamatórios e pró-coagulantes que resultam em estresse oxidativo, o qual estimula a formação e o acúmulo de maior quantidade de moléculas de AGEs. Esse processo cíclico, denominado memória metabólica, pode explicar por que, mesmo após um período de bom controle glicêmico, as complicações vasculares associadas ao diabetes não regridem. O RAGE fixado nas membranas de várias células também está presente em isoformas solúveis (esRAGE e cRAGE), geradas por processamento alternativo do ácido desoxirribonucleico (DNA) ou por clivagem proteolítica. Esta revisão aborda os novos estudos sobre a função desses mediadores como potenciais biomarcadores para as complicações vasculares no diabetes.


Subject(s)
Diabetes Complications , Protein Isoforms , Glycation End Products, Advanced/agonists
5.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 55(6): 389-398, ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601816

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar o perfil epidemiológico e a evolução de mulheres com diabetes melito gestacional (DMG), determinando fatores de risco para maior vigilância. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram estudadas 924 gestações de 916 pacientes, de 6 de novembro de 2001 a 21 de setembro de 2009. RESULTADOS: Foram encontrados fatores de risco para DMG em 95,1 por cento dos casos. A prevalência de diabetes materno, paterno e em outros familiares foi de 24,3 por cento, 9,4 por cento e 24,7 por cento, respectivamente. Os fatores preditivos para uso de insulina foram: glicemia de jejum (GJ) no rastreamento ≥ 85, GJ no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) ≥ 95, glicemia 2h após 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL, DMG prévio, obesidade, HbA1c > 6 por cento e história familiar de DM em parente de primeiro grau associada à obesidade ou DMG prévio, esta última a associação mais relevante (p < 0,05). CONCLUSÕES: Os fatores de risco analisados se mostraram altamente sensíveis para a detecção de DMG, e a disposição da história familiar reforça sua relação com o DM2. Recomenda-se maior vigilância a gestantes com fatores preditivos para necessidade de insulina.


OBJECTIVES: To evaluate the epidemiological profile and outcomes of women with gestational diabetes mellitus (GDM), determining risk factors for increased vigilance. SUBJECTS AND METHODS: We studied 924 pregnancies in 916 patients between November 6, 2001 and September 21, 2009. RESULTS: Risk factors were found in 95.1 percent of cases. The prevalence of maternal diabetes, paternal diabetes and diabetes in other family members was 24.3 percent, 9.4 percent and 24.7 percent, respectively. Predictive factors for insulin use were: screening fasting glucose (FG) ≥ 85, Oral Glucose Tolerance Test (OGTT) FG ≥ 95, 2h glucose after 75 g ≥ 200 mg/dL, previous GDM, obesity, HbA1c > 6 percent, and the association of risk factors including family history of diabetes mellitus and obesity or previous GDM, the last one the most relevant (p < 0,05). CONCLUSIONS: Risk factors were very sensitive for GDM detection, and provision of family history strengthens its relationship with T2DM. Greater vigilance is recommended for patients with predictive factors for insulin requirement.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Blood Glucose/metabolism , Diabetes, Gestational/diagnosis , Family Health/statistics & numerical data , Biomarkers , Chi-Square Distribution , Diet, Diabetic , Diabetes Mellitus/epidemiology , Diabetes, Gestational/etiology , Diabetes, Gestational/therapy , Hypoglycemic Agents/therapeutic use , Insulin/therapeutic use , Predictive Value of Tests , Risk Factors
6.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 54(1): 60-67, fev. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-544034

ABSTRACT

OBJECTIVE:To investigate the relationship between butyrylcholinesterase (BChE) activities (total and band specific) and diabetes mellitus. SUBJECTS AND METHODS: BChE activities (BChEA, AC 4/5, AC OF and RC5) were analyzed in 101 type 1 (DM1) and in 145 type 2 (DM2) diabetic patients, in relation to phenotype, weight and incidence of metabolic syndrome (MS) in these patients. The C4/5 and C5 complex were separated from other molecular forms (C OF) using an acid agar gel. RESULTS: The BChE activity (BChEA) and the absolute activities of C4/5 (AC4/5) and C OF (AC OF) showed a high positive correlation coefficient to weight in the CHE2 C5- group, while the relative activity of C5 complex (RC5) showed a negative correlation to weight. CONCLUSIONS: The present study suggests that the positive correlation of the BChE activities to diabetes mellitus and to insulin resistance may depend on the CHE2 locus variability. High values of BChE activities were associated with insulin resistance only in CHE2 C5- diabetic patients, while in CHE2 C5+ diabetic patients, the presence of C5 complex, especially in a relatively high proportion, leads to less fat storage and better protection against metabolic syndrome.


OBJETIVO: Investigar a associação entre as atividades (total e banda específica) da butirilcolinesterase (BChE) e diabetes melito. SUJEITOS E MÉTODOS: As atividades da BChE (BChEA, AC4/5, AC OF e RC5) foram analisadas em 101 pacientes diabéticos do tipo 1 (DM1) e 145 do tipo 2 (DM2) em relação aos fenótipos, ao peso e à incidência da síndrome metabólica. Os complexos C4/5 e C5 foram separados das outras formas moleculares (C OF), usando gel de ágar ácido. RESULTADOS: A atividade da BChE (BChEA) e as atividades absolutas de C4/5 (AC4/5) e de C OF (AC OF) mostraram altos coeficientes de correlações positivos com peso no grupo de CHE2 C5-, enquanto a atividade relativa do complexo C5 (RC5) mostrou correlação negativa com o peso. CONCLUSÕES: O presente estudo sugere que as correlações positivas das atividades da BChE com diabetes melito e com a resistência à insulina podem depender da variabilidade do loco CHE2. Altos valores nas atividades da BChE estão associados com a resistência à insulina somente nos pacientes diabéticos CHE2 C5-, enquanto nos pacientes diabéticos CHE2 C5+ a presença do complexo C5, especialmente em alta proporção relativa, leva a um menor estoque de gordura e à maior proteção contra a síndrome metabólica.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Butyrylcholinesterase/blood , Cholinesterases/genetics , Diabetes Mellitus, Type 1/enzymology , /enzymology , Body Mass Index , Body Weight/physiology , Butyrylcholinesterase/genetics , Case-Control Studies , Diabetes Mellitus, Type 1/blood , /blood , Insulin Resistance/physiology , Metabolic Syndrome/blood , Phenotype , Regression Analysis
7.
Arq. gastroenterol ; 43(2): 77-80, abr. -jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435247

ABSTRACT

RACIONAL: Estudos recentes têm sugerido possível associação entre infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) e diabetes melito tipo 2, relatando prevalência elevada de infecção pelo vírus C nessa população. OBJETIVO: Verificar a prevalência de infecção pelo VHC em adultos portadores de diabetes melito em nosso meio. MÉTODOS: Foram avaliados consecutivamente 145 adultos com diabetes melito tipo 2 e 104 com diabetes melito tipo 1, em acompanhamento no ambulatório de diabetes de um hospital universitário, quanto à presença de anticorpos contra VHC (anti-VHC) por método ELISA de quarta geração, utilizando como grupo controle 16 720 doadores de sangue da cidade de Curitiba, PR, no período em que foi realizada a pesquisa. Os pacientes diabéticos foram também avaliados quanto a dados demográficos, clínicos, bioquímicos (níveis séricos de aminotransferases) e exposição prévia a fatores de risco para infecção pelo VHC. RESULTADOS: Maior prevalência de positividade do anti-VHC foi observada em pacientes com diabetes melito tipo 2, em comparação aos doadores de sangue. A prevalência de anti-VHC naqueles com diabete melito tipo 2 foi superior à encontrada no tipo 1, embora não tenha alcançado significância estatística. Nos dois grupos de diabéticos houve predomínio do sexo feminino, sendo que os do tipo 2 apresentavam idade média superior aos do tipo 1. A distribuição de cor, tempo de diagnóstico do diabetes e a freqüência de exposição a fatores de risco foram semelhantes nos dois grupos. A mediana da taxa de alanina aminotransferase dos pacientes com diabetes tipo 2 foi superior à observada nos do tipo 1. CONCLUSÕES: Encontrou-se maior prevalência de infecção pelo VHC em diabéticos tipo 2 se comparado à população saudável de Curitiba, corroborando publicações prévias em outras populações.


BACKGROUND: Recently, a possible epidemiological association between hepatitis C virus infection and diabetes mellitus has been suggested and a higher prevalence of HCV antibodies has been found among type 2 diabetic when compared with normal controls. AIM: To evaluate the prevalence of hepatitis C infection in diabetic patients in Curitiba, PR, Brazil. PATIENTS AND METHODS: A total of 145 type 2 and 104 type 1 diabetic patients attending the outpatient diabetic unit of an university hospital were consecutively tested for anti-HCV, using a fourth-generation enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). The control group was constituted by 16,720 volunteer blood donors attending the blood bank of the same hospital during the period of the study. Diabetic patients were also evaluated for clinical, biochemical (aminotransferase levels) and demographic variables and previous exposure to risk factors for hepatitis C infection. RESULTS: A higher prevalence of hepatitis C infection was observed in type 2 diabetic patients in comparison with blood donors. Although anti-HCV prevalence in type 2 diabetic patients was higher than found in type 1, it did not reach statistical significance. Both diabetic groups were predominantly female, and as expected, type 2 diabetic were older than type 1. Race distribution, duration of the disease, and previous exposure to hepatitis C risk factors were similar in both groups, but type 2 diabetic subjects had higher median levels of alanine aminotransferase than type 1. CONCLUSIONS: A higher prevalence of hepatitis C infection was detected in type 2 diabetic patients in comparison with blood donors in our region, in accordance with study data from different populations. If all type 2 diabetic patients should undergo regular screening for hepatitis C infection remains a question.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Diabetes Mellitus, Type 1/complications , /complications , Hepatitis C Antibodies/blood , Hepatitis C/epidemiology , Brazil/epidemiology , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Epidemiologic Methods , Hepatitis C/complications
8.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 50(1): 136-144, fev. 2006. mapas, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-425470

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em pacientes ambulatoriais com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) em diferentes regiões do Brasil. PACIENTES E MÉTODOS: Avaliamos aleatoriamente 2.519 pacientes em 11 hospitais, 2 ambulatórios especializados e um posto de saúde em 10 cidades brasileiras. Consideramos sobrepeso um índice de massa corporal (IMC) > 25 e obesidade um IMC > 30 kg/m². O controle glicêmico (CG) foi avaliado pelo índice de CG [ICG= HbA1 e ou HbA1c do paciente/limite superior de normalidade do método x 100]. RESULTADOS: Os pacientes tinham idade de 58,8 ± 11,6 anos, tempo de diagnóstico clínico de DM de 9,0 ± 7,3 anos, IMC de 28,3 ± 5,2 kg/m², e 39 por cento eram do sexo masculino. Do total da amostra, 265 pacientes (10,5 por cento) não apresentavam avaliação do IMC. Os pacientes da região Nordeste apresentaram menor IMC em comparação com os das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, respectivamente (26,4 ± 4,7 vs. 27,9 ± 4,8 vs. 29,2 ± 5,1 vs. 29,4 ± 5,4 kg/m²; p< 0,001). Houve maior prevalência de obesidade na região Sudeste e Sul em comparação à região Nordeste (p< 0,001) e nos pacientes do sexo feminino, respectivamente (69 vs. 31 por cento; p< 0,001). Os pacientes com peso normal apresentaram menor ICG. Aqueles em tratamento com associação de duas ou mais drogas orais e associação de insulina + droga oral apresentaram maior IMC do que aqueles em tratamento com dieta, hipoglicemiante oral e insulina; p< 0,001. O IMC não diferiu entre os pacientes assistidos ou não por especialistas. CONCLUSÕES: Da população estudada, 75 por cento não estava na faixa de peso ideal, sendo que um terço tinha obesidade. Nossos dados indicam que o sobrepeso e a obesidade já atingem um percentual de pacientes com DM2 no Brasil semelhante ao relatado em estudos europeus, mas ainda menor do que o observado nos EUA. A prevalência de obesidade nos pacientes diabéticos foi três vezes maior do que a observada na população brasileira em geral de acordo com os dados do IBGE.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Body Mass Index , /complications , Obesity/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Overweight , Obesity/complications , Prevalence
10.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 37(1): 37-40, mar. 1993. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-162705

ABSTRACT

Foi avaliado o comportamento imunológico de pacientes diabéticos tipo I frente a mudança do tratamento com insulina mista NPH para insulina suína ou humana semi-sintética (IHSS), comparando-se os níveis de anticorpos antiinsulina com o controle metabólico. 28 diabéticos do tipo I trocaram suas doses habituais de insulina mista por insulina suína ou IHSS em ordem aleatória, de maneira que o mesmo número de pacientes foi inicialmente exposto a cada uma das insulinas testadas. Após 90 dias foram dosados anticorpos IgG antiinsulina pelo método ELISA, Hb glicosilada, glicosúria de 24 horas e glicemia. Nesta ocasiao, cada paciente foi submetido à troca da insulina em uso pela insulina alternativa e ao final de 180 dias foram repetidas as mensuraçoes referidas. No grupo que iniciou com IHSS a média dos anticorpos diminuiu de maneira significativa (O,55 ñ O,11 para O,39 ñ O,07 índice de ELISA) nos primeiros 90 dias e permaneceu reduzida (O,37 ñ O,1O) na segunda fase do estudo, com insulina suína. Nos pacientes que iniciaram com insulina suína houve uma diminuiçao gradativa, porém nao significativa, dos títulos de anticorpos (basal = O,61 + O,41; 90 dias = O,57 ñ O,13 e 180 dias = O,47 ñ O,08 índice de ELISA). No primeiro grupo a Hb glicosilada variou de 8,80ñ O,79 para 7,30 ñ O,62 por cento enquanto no seguinte a variaçao foi de 8,80 ñ O,48 para 7,42 ñ O,38 por cento. As vantagens do uso de insulina humana e suína, em relaçao às insulinas com menor grau de purificaçao (mistas), prenderam-se a reduçao nos níveis de anticorpos. A longo prazo, nao houve correlaçao entre os títulos de anticorpos e o controle do diabetes, assim como nao houve diferença no tratamento com uso de insulina humana e suína monocomponente, visto que o grau de antigenicidade e a ocorrência de hipoglicemias com o uso de ambas foram semelhantes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Diabetes Mellitus, Type 1/drug therapy , Insulin/therapeutic use , Diabetes Mellitus, Type 1/immunology , Double-Blind Method , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Insulin Antibodies/analysis , Swine
11.
An. oftalmol ; 10(1): 95-8, 1991. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-152299

ABSTRACT

Os autores avaliaram 165 pacientes diabéticos dos ambulatórios de Oftalmologia e Endocrinologia do Hospital de Clínicas da UFPR. Os principais achados foram elevada frequência de fundoscopias normais nos cinco primeiros anos de diagnóstico de DM; as fundoscopias normais diminuiram significativamente a partir de 11 anos de doença; presença de retinopatia diabética näo proliferativa em 34 pacientes com Diabetes Mellitus tipo II logo nos primeiros 5 anos da doença; o tipo do diabetes relacionado com o grupo de bom e de mau controle glicêmico näo diferiu estatisticamente; maior número de pacientes no grupo de mau controle glicêmico; maior associaçäo de maculopatia diabética com Diabetes Mellitus tipo II; fundo de olho alterado ocorreu mais em hipertensos do que em normotensos


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Aged , Diabetes Mellitus , Fluorescein Angiography , Diabetic Retinopathy/classification , Diabetic Retinopathy/diagnosis , Diabetic Retinopathy/therapy , Macular Edema
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL